Quase 20 anos atrás, 30 kilos mais novo. Época da tão falada "New Wave". O início das bandas de rock nacional. Febre do 1º Rock in Rio. A maior discussão era: o que Gilberto Gil, Alceu Valença e Baby Consuelo estão fazendo na Praça do Rock. Tudo era "rock". Até samba era chamado de "rock". Surgiam as consagradas, algumas já extintas, bandas de rock alternativo, com nomes que levavam os pais e mães a estados de pânico total: Garotos Podres, Kães Vadius, Ratos de Porão, Nau, Devotos de Nossa Senhora Aparecida (lê-se Thunderbird), Lobotomia, RPM (a mesma bichisse de sempre), Ira, 365 (sem São Paulo, ô ô ô), Replicantes, Inocentes, e a tão crucificada Camisa de Vênus. Foi exatamente neste inicio de Punk Rock que um vocalista de cabelo cor de cenoura (um mullet de causar inveja em Marcos Mion), com calça laranja e camisa verde acesa, (tudo isso muito normal hoje em dia se comparar com a banda de "emos" Restart) cujo esporte mais radical era carregar prancha de surf pela praia, fã da Blitz e Lulu Santos, e que passava horas e horas curtindo um sonzasso de "Eu tinha uma galinha que se chamava Marilou", conheceu um rockeiro pervertido e magrelo, fã do Iron Maiden, com seu fiel parceiro de noitada, um tal de Babú. Em sala de aula o impacto entre estas duas "irrealidades" foi grande. De um lado um rockeiro fã do Iron, de outro, um surfista fã de Evandro Mesquita. Daí iniciou-se, por incrivel que pareça, uma grande amizade. Denis Martins (baterista de panela) e Celso Montal. Mas Denis tinha um grande objetivo antes de iniciar esta grande parceria. Teria de converter um surfista em roqueiro. Apresentou em seu walkman da SHARP (modão na época), a música Crusader (Saxon) para Celso. Era tudo o que faltava para Celso se tornar um legítimo rockeiro. Porém, Celso não foi tão feliz. Deve estar correndo até hoje atrás de Denis, tentando fazê-lo escutar "Nós Vamos Invadir sua Praia". Montaram sua primeira banda. Denis na bateria, e Celso no vocal. Denis com sua potente bateria marca STAR e Celso com a importada e famosa guitarra TONANTE. Uma banda perfeita. O repertório???? Ultrage a Rigor !!!! hehehehe. E foi em um deste Festivais Intercolegiais, que foram apresentados para um baixista, que na verdade era guitarrista, mas tinha que ser baixista, porque Celso já tocava guitarra. Valter Mendes, fã do Van Halen, por incrivel que pareça, até os dias de hoje. Valter já era conhecido de Denis, pois moravam no mesmo Bairro (Jardim Patente). Era engraçado vê-lo no palco, com guitarra e vestuário semelhante ao do Eddie Van Halen (incluindo a inseparável meia listada por cima da calça), tocando um solo medíocre, em uma banda Gospel:
♪"Quando vi uma Luz
brilhando mais perto,
brilhando perto de mim.
Pensei até que fosse,
um raio, uma estrela,
brilhando perto de mim,
no seu olhar, em seu olhar,
em teu olhar, no teu olhar"♪.
Na época Celso já convertido ao velho e bom Rock and Roll, vibrava, pois sabia que não era o único que "pagava sapo" em cima de um palco. Talvez por isso Valter foi escolhido para a banda. Seu solo era tão ruim, que foi convidado, por livre e pura pressão a tocar baixo. Ou tudo ou nada. Valter aceitou, bem contra a sua vontade, e com um baixo Gianini emprestado, entrou para a banda. Faltava um nome. Até que o cunhado de Celso Montal, que era da Policia Civil, assistindo uma das apresentações, criou um nome para a banda, baseado nos códigos da policia "Código 13", que se referia a "loucos", "dementes", "insanos". Pela sugestão, vocês imaginam como eram as apresentações .
♪"Quando vi uma Luz
brilhando mais perto,
brilhando perto de mim.
Pensei até que fosse,
um raio, uma estrela,
brilhando perto de mim,
no seu olhar, em seu olhar,
em teu olhar, no teu olhar"♪.
Na época Celso já convertido ao velho e bom Rock and Roll, vibrava, pois sabia que não era o único que "pagava sapo" em cima de um palco. Talvez por isso Valter foi escolhido para a banda. Seu solo era tão ruim, que foi convidado, por livre e pura pressão a tocar baixo. Ou tudo ou nada. Valter aceitou, bem contra a sua vontade, e com um baixo Gianini emprestado, entrou para a banda. Faltava um nome. Até que o cunhado de Celso Montal, que era da Policia Civil, assistindo uma das apresentações, criou um nome para a banda, baseado nos códigos da policia "Código 13", que se referia a "loucos", "dementes", "insanos". Pela sugestão, vocês imaginam como eram as apresentações .

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